A recente vitória de Donald Trump nos Estados Unidos reacendeu articulações no campo político brasileiro, especialmente entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) surge como possível candidato à presidência em 2026, em meio à inelegibilidade do pai, que segue impedido de concorrer até 2030, por decisão do STF e do TSE. Eduardo já se posicionou como “plano B”, enquanto Jair Bolsonaro continua sendo o “plano A” para seus apoiadores.

A possibilidade de Eduardo disputar o Palácio do Planalto representa uma mudança estratégica no discurso do ex-presidente. Antes relutante em lançar um dos filhos para a corrida presidencial, Bolsonaro agora vê essa alternativa como uma maneira de manter o protagonismo de sua família no cenário político nacional.

A reorganização do grupo bolsonarista reflete o impacto das decisões judiciais que afastaram Jair Bolsonaro da disputa. Com Eduardo como uma alternativa viável, o grupo busca se fortalecer e preservar sua base eleitoral, inspirando-se na resiliência de Trump e seus seguidores nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o cenário político para 2026 permanece indefinido. A decisão final sobre uma possível candidatura de Eduardo Bolsonaro dependerá da articulação interna do PL e da aceitação da ideia entre os eleitores conservadores. A proximidade com o exemplo de Trump pode ser um trunfo, mas os desafios domésticos seguem complexos.